14/05/11

Surpresa presencial.

Parece que, pelos vistos, abriu os olhos. 
Confrontou-me, mesmo frente a frente, com o facto de não cruzar o meu olhar com o dele, com o facto de não me ver interessada em dirigir-lhe uma palavra. 
Segundo ele, eu tinha a culpa de tais acontecimentos. 
Não foi uma conversa séria, não. Mas foi uma conversa que era necessário ter acontecido, muito necessário. 

Apesar disto, tenho uma necessidade interior de lhe mostrar o quanto a presença constante dele me faz falta. Mas, da maneira como tudo está indicado, isso não acontecerá, pelo menos tão cedo. E depois, poderá ser tarde demais. 

Em relação à Teresa, o caso ainda se agravou. Não se dignou a falar com ela, apenas a despedir-se e a mandar uma boca "para o ar", apenas para ser ouvido. Neste caso, nem a íris foi apreciada. 
Isto custa. Mas custa, não só por causa de tudo o que aquela personagem tem feito, mas sim, porque a Teresa sofre com isso. E sofre muito. Ela não mostra, não se manifesta, ou melhor, manifesta-se, mas não em quantidade suficiente que se possa igual ou sequer assemelhar ao que ela sente. 
Não é uma situação fácil, para ninguém.