14/05/11

Diversas tonalidades.


E quem disse que viver é fácil?
Hoje, a professora de psicologia esteve a falar acerca do que nós ensinávamos ao nosso cérebro, o que nós fazíamos para ser completamente felizes. Bem, pensar? Isso é apenas antes de agir. Depois de tomada a decisão, levamo-la até ao fim, sem interrupções, ou seja, sem desistências e sem retrocessos. Não vale de nada pormos de parte o que nos faz feliz devido a algum adamastor que se atravessa no nosso caminho. As dificuldades são para superar, mas sempre, sem nunca pôr em causa atingir o objectivo da nossa decisão. Sim, custa. Mas, e quem disse que viver é fácil?

Batendo mais uma vez no assunto amizades, o Melo começou a falar no msn, claro, apenas para fazer uma chamada de horas que tinha como tema principal “A Escolha da Música para o Sarau.”. É claro que, nestas alturas, há sempre alguém a quem ele recorre. Eu. Para além desta, mais alguma? Claro que não.
Segundo o João Nuno, se tal situação fosse vivida por ele, o Melo já teria ouvido umas boas palavras, por mais que não quisesse. Mas eu sei, eu sei que não vale a pena. O que é momentâneo, é tal e qual o que a palavra reflecte, vivido apenas no momento, durando apenas e só, aquele momento. E isto, não merece qualquer pena.

A Sofia. A Sofia é uma das pessoas com quem eu me sinto melhor, neste mundo. Acho que, depois de tudo o que nós já passamos, nada vai fazer com que nos separemos para sempre. Ela vai ser sempre a minha Sofia. Gosto demasiado dela e já estivemos imenso tempo afastadas, para eu deixar que algo de mal aconteça. Ela merece tudo de bom, merece tudo do melhor, mas nem sempre temos o que merecemos, ao contrário do que enuncia o tão famoso provérbio. A Sofia deixou-se levar pelas pessoas erradas. A Andreia. A Lídia. Quanto à primeira, não deixa de ser minha amiga, apesar de já nada ser o que era. A segunda, sempre tive a mesma opinião dela, falsidade a predomina.
As minhas teorias vêm a confirmar-se quando a própria Sofia me telefona a comunicar que as tão amigas dela, a tinham deixado sozinha, pelo menos por duas vezes, à espera do autocarro. Trocando por miúdos, entraram no autocarro sem ela e partiram, sabendo que esta iria realizar o mesmo percurso que elas, exactamente à mesma hora.
E isto, chama-se amizade?
Para mim, e tal como para a Sofia, há gente que não merece o nosso esforço. Sim, pode-se manter um certo contacto, mas nada mais que um pouco de confiança superficial. De resto e para o resto, estão aqueles, aqueles a quem se telefona, mesmo passado algum tempo sem desfrutar da sua presença, para desabafar, para ouvir chorar e para viver connosco o que sentimos.

O Convento de Mafra é dos melhores monumentos de Portugal, sem qualquer dúvida.
O Memorial do Convento é respeitado por mim.

O que conta, é o hoje, é o agora. Porque afinal só ele é que existe.