22/04/11

Comparações temporais.

Ele era/foi o meu amiguinho. O meu amiguinho não, o meu Amigo.
Acho que foi ontem, ou num dia destes, que li, também num blog, um pequeno texto de uma rapariga que tinha perdido uma amizade. Ela estava, mais uma vez a gastar tempo e neurónios a matutar nesse assunto, e arrependia-se. Digamos que me tocou, sim, mexeu comigo. Não sei se mexeu comigo porque de certa forma me identifiquei com aquelas palavras ou se apenas estava bem estruturado e me agradou.
Não posso dizer que também perdi um amigo. Não o digo, mas de certa forma, penso-o. A maior confusão é que não sei se o perdi ou se ele está, por momentos escondido à espera que eu o encontre. E pensar que houve tempos em que se um dia fosse passado sem que conseguisse sentir o seu abraço, já fazia com que uma enchente de saudades me/nos invadisse, faz-me concluir que, hoje em dia, tenho mais certeza que nunca, que não fui feita nem pensada com o objectivo de compreender mentes alheias.



Sim, de um momento para o outro eu vejo-o a passar e apenas sorrio e cumprimento, tendo uma conversa dita formal.

A Teresa fala dele como inconstante e imaturo. Concordo. Assino por baixo. Repito com todas as letras.
Ela justifica este afastamento devido à procura/encontra/descoberta de novos interesses, de "novas emoções". Não digo que seja mentira, porque não é, mas será isto assim tão fácil de aceitar?