Acho que foi ontem, ou num dia destes, que li, também num blog, um pequeno texto de uma rapariga que tinha perdido uma amizade. Ela estava, mais uma vez a gastar tempo e neurónios a matutar nesse assunto, e arrependia-se. Digamos que me tocou, sim, mexeu comigo. Não sei se mexeu comigo porque de certa forma me identifiquei com aquelas palavras ou se apenas estava bem estruturado e me agradou.
Não posso dizer que também perdi um amigo. Não o digo, mas de certa forma, penso-o. A maior confusão é que não sei se o perdi ou se ele está, por momentos escondido à espera que eu o encontre. E pensar que houve tempos em que se um dia fosse passado sem que conseguisse sentir o seu abraço, já fazia com que uma enchente de saudades me/nos invadisse, faz-me concluir que, hoje em dia, tenho mais certeza que nunca, que não fui feita nem pensada com o objectivo de compreender mentes alheias.
Sim, de um momento para o outro eu vejo-o a passar e apenas sorrio e cumprimento, tendo uma conversa dita formal.
A Teresa fala dele como inconstante e imaturo. Concordo. Assino por baixo. Repito com todas as letras.
Ela justifica este afastamento devido à procura/encontra/descoberta de novos interesses, de "novas emoções". Não digo que seja mentira, porque não é, mas será isto assim tão fácil de aceitar?