04/06/11

Cola seca.

Sonho. Ballet. Gulbenkian. Arrependimento. Recordações.
Mais uma sessão. Jantar de grupo. Conversa sem fim com a Inês S. Interessante. Gostei.
Tenho a percepção de que tudo está a andar à roda. Não quero, com isto, dizer, que as realidades se assemelham a um ciclo, mas sim, a um caminho sem fim e sem objectivos concretos em que nada está completamente definido.
Começando a enunciar, posso desde já afirmar que me sinto mais-que-arrependida, se é que isto existe, do que fiz ontem. Apesar de ter quase a total certeza de que "quem não deve saber" não tem qualquer conhecimento sobre o assunto, nem o põe em causa, parece, que talvez umas atitudes inconscientes venham à tona. Hoje foi estranho, não foi igual. E apesar de, nos dias de hoje, já nada esperar de seres alheios, achei peculiar a maneira como hoje nem me olhou, pelo menos até à minha intervenção.
O Daniel disse-me que o André tem , por vezes, atitudes que "fartam", atitudes que nem sempre é possível estar disposto a suportar. Mais uma vez, não planeava nada disto. Sim, mais uma vez, foi estranho. 
O próprio André também estava fora do normal, apesar de o meu instinto me comunicar que tem a ver com as palavras curtas que o Daniel partilhou comigo. 
Mais um aspecto que tenho a apontar é a relação do Melo e do André. As dimensões daqueles sentimentos/palavras/atitudes excedem o previsível e até o aceitável, visto que estamos perante dois seres que apenas existem, se desenhados.
Histeria da Carlinha. Sem palavras. 
Daniela G, caso perdido. Essa é mais uma das almas que ainda não se apercebeu que deveria, antes de qualquer coisa, abrir os olhos e projectar o seu olhar em direcção a algo que a conseguisse conduzir a um caminho favorável.
A verdade, é que nesta noite, contavam-se pelos dedos de uma mão, o dito de "comum" e expectante. 


Visto de fora é tudo muito bonito.
Aparentemente a cola é tal e qual qualquer outra acabada de abrir.